As válvulas reguladoras de pressão fazem parte do sistema hidráulico como um dispositivo mecânico que controla a pressão por meio de monitoramento do óleo, havendo a pilotagem meio ao deslocamento da mola da válvula em pressão pré-estabelecida para o sistema. Permanece fechada enquanto não há a existência pressão no circuito.
Devem estar presentes em todos os sistemas hidráulicos fechados garantindo a segurança dos componentes, por meio da variação de pressão na entrada da válvula. Controlar a pressão significa proteger todos os equipamentos e dispositivos do seu sistema contra sobre pressão,os quais têm o seu máximo permitido no dimensionamento, garantindo também a integridade física do colaborador que trabalha operando o equipamento.
Funcionamento de uma válvula redutora
Nesta válvula, a pressão da mola é a que deve ser ajustada. A pressão inicial do sistema é zero, ou seja, nenhum fluido está passando pela válvula e os pontos de extração não estão em atividade garantindo o fechamento natural da válvula por força da mola. Quando a pressão estabelecida é atingida, a mola é retraída e um ponto de extração é aberto, o meio flui pela válvula e a pressão de saída vai para menos do que a pressão ajustada. Quando o ponto de extração se fecha, a pressão de saída volta ao valor da pressão ajustada.
Quais são os tipos de válvula redutora e como funcionam
Existem três tipos de válvulas redutoras de pressão: a de ação direta, a proporcional e a pilotada:
Válvula de ação direta:
A que tem ação direta opera com vapor, ar comprimido, líquidos e gases. Tem que ser instalada perto de onde será usada e, por isso, tem um desenho mais compacto. Reduz a pressão do óleo antes do ponto de instalação no sistema, pensando no valor desejado depois dele.
Não importa o quanto tenha de vazão, a pressão vai ser constante conforme o programado na válvula. As válvulas podem ser reguladas sempre que for necessário para o valor que precisar, o que facilita e muito nos casos de mudança das características de uso.
Válvula proporcional:
Não conta com sistema de molas e/ou parafusos para fazer a regulagem. Ela tem um mecanismo automático funcionando conforme as regras do princípio de pascal. A válvula fica fechada sem consumo, deixando a pressão depois de onde está instalada no sistema ser maior do que a permitida pela regulação.
Ela conta com um pistão flutuante que se mexe de acordo com a mudança na quantidade do fluxo do fluido. Quando há consumo, seu movimento gera uma mudança na pressão e obriga o pistão a se movimentar na mesma direção do fluxo do fluido. Como não há regulagem, não há também uma precisão na pressão de saída e há perdas variantes conforme o fluxo do fluido.
Válvula pilotada:
Reduzem a pressão de entrada a uma pressão constante de saída sem diferença para as mudanças de vazão e pressão da unidade hidráulica. Sem consumo, essa válvula também fica fechada. Ela conta com piloto regulador, que é o mecanismo usado para regular a pressão desejada de saída.
A válvula conta com um piloto redutor ajustável pronto para reagir a qualquer variação e mantê-la constante. O piloto tem um diafragma com pressão de mola por cima e pressão de saída por baixo e, quando há variação de pressão, o eixo do piloto move e há injeção de fluido na câmara da válvula, que fecha ou drena a câmara para abrir. A pressão da mola do piloto, ajustada por um parafuso, é a que determina a pressão de saída: quanto maior, maior também será a pressão de saída.
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